quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

GINECOMASTIA

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O que é Ginecomastia?

A Ginecomastia ou “hipertrofia mamária” é uma neoplasia, que pode ser benigna ou maligna. Sua principal característica é o crescimento das mamas nos homens, podendo alguns serem hermafroditas, e ocorre geralmente nos períodos de alteração hormonal. É chamada de lipomastia ou pseudoginecomastia quando sua causa se deve exclusivamente ao acúmulo de gordura.
A maior parte dos casos desse crescimento das mamas ocorre devido a patologias, geralmente associadas a desequilíbrios hormonais que são liderados pela síntese das células adiposas (as de gordura). Ou seja, quando há redução do hormônio masculino (testosterona) e aumento do hormônio feminino (estrogênio).

Sua maior incidência é na puberdade, atingindo cerca de 65% dos jovens entre 14 e 15 anos de idade, e 75% dos casos são bilaterais (nas duas mamas). Contudo, ela desaparece na fase final da adolescência e diminui para 7% nos jovens entre os 17 anos. Em geral, a doença acomete 32% dos homens.
A doença quando leve/benigna é considerada normal em meninos no começo da adolescência/puberdade e, na maioria desses casos, é reversível. Os hormônios, em nosso corpo, são substâncias químicas fabricadas pelo sistema endócrino nervoso, que desempenham funções específicas em nosso organismo.
Esses hormônios são transportados e metabolizados na corrente sanguínea e em outros fluidos, assim como em determinados momentos da vida eles têm a função de modificar nossas estruturas e tecidos.
A ginecomastia também é muito observada em pessoas que fazem bastante uso de esteroides anabolizantes.


A ginecomastia tem duas principais causas relacionadas a um metabolismo hormonal desregulado:
  • Aumento de volume na região peitoral: excesso de tecido mamário em decorrência de descontrole hormonal.
  • Acúmulo de gordura (pseudoginecomastias).
Contudo, podem ter origem também em:

  • Doenças sistêmicas: cirrose hepática, insuficiência renal, inanição.
  • Neoplasias: tumores.
  • Doenças endócrinas: hiperprolactinemia, hipogonadismo.
  • Uso de drogas: remédios usados em quimioterapia, drogas psicoativas, álcool, heroína, anabolizantes, etc.

Graus de gravidade da ginecomastia

Grau I

Caracteriza-se pelo aparecimento de um “botão”, localizado ao redor da aréola, um tecido glandular de fácil remoção.

Grau II

Hipertrofia das glândulas mamárias, que pode ocasionar acúmulo de gordura na região, as margens do tecido em volta não são bem definidas. Para este grau, os médicos recomendam lipoaspiração para remover o tecido gorduroso.

Grau III

Apresenta gordura e tecido glandular, bem como flacidez e excesso de pele no local. Quando o paciente é afetado por este grau, ele precisará passar por uma incisão externa à aréola, na pele, e/ou também uma reposição aréolo-papilar.

As mulheres podem ter a Ginecomastia?

Sim. Nas mulheres, a hipertrofia mamária pode ser classificada em quatro graus (os citados anteriormente), que variam pelo tamanho e peso em excesso das mamas.
Contudo, no quarto grau, é raro e só ocorre nas mulheres, ela recebe o nome de gigantomastia. As causas da gigantomastia são:
  • Obesidade.
  • Distúrbios glandulares.
  • Diabete.
  • Gravidez.
  • Menopausa.
  • Hereditariedade.

Sintomas

A ginecomastia não costuma causar maiores problemas além do aspecto feminino e dor nas mamas. Entre os sintomas e sinais, o paciente poderá sentir:
  • Acúmulo de gordura na região.
  • Dores e sensibilidades nas mamas.
  • Coceiras.
  • Crescimento fora do normal das mamas.
  • Galactorreia (fluxo de leite), em alguns casos.
O principal problema causado é em relação à autoestima do paciente e só a cirurgia pode melhorar o quadro em 100%. Os medicamentos e tratamentos em geral, apenas amenizam o problema, ajudando a reduzir a dor.

Qual profissional devo procurar? E qual o diagnóstico?

O médico especialista responsável por diagnosticar e tratar a Ginecomastia poderá ser o endocrinologista, o cirurgião plástico ou o mastologista. Para realizar o diagnóstico da ginecomastia, o médico poderá solicitar e examinar:

  • Histórico do paciente de crescimento das mamas e da inspeção direta delas.
  • Exame físico das mamas: o paciente fica deitado de costas e o médico apalpa as mamas, examinando-as.
  • Naginecomastia verdadeira: a palpação mostrará um tecido firme, concêntrico ao redor do mamilo, de consistência elástica. Dosagens hormonais específicas podem ajudar a estabelecer o diagnóstico.

Tratamentos e remédios para Ginecomastia

Nos casos que tem manifestação espontânea (idiopáticos), é frequente a regressão da ginecomastia no término de 3 a 18 meses; os casos raros em que a doença regridem é quando o paciente a possui há mais de 12 meses.
Os médicos aconselham as pessoas obesas a perderem peso, pois, diferente dos demais que podem ser tratados apenas com cirurgia. Contudo, a ginecomastia tem cura e pode ser tratada com remédios também, vejamos as possibilidades:

Cirurgia para Ginecomastia

É bastante indicada, pois muitos dos medicamentos não causam o efeito esperado, devido ao grau elevado da doença os casos mais graves -, quando ocorre acúmulo de gordura na mama.
Pacientes que terão um bom retorno da cirurgia costumam ser:
  • Possui físico saudável e peso dentro do esperado.
  • Possui expectativas realistas.
  • Teve estabilização no desenvolvimento da mama.
  • Sente incômodo com as mamas aumentadas.
  • Pacientes que não se adaptaram a métodos alternativos.
  • Não tabagistas.
Para realizar o procedimento cirúrgico, alguns exames são requeridos:
  • Exame pré-operatório: investiga qual é a real causa da doença, se foi causada por medicamentos ou alguma patologia. Utiliza-se uma dosagem de hormônio e da coagulação do sangue. Para isto, o especialista poderá indicar uma lipoaspiração, usada para retirar pedra de gordura para serem dissecadas.
  • Pré-operatório: para o dia da operação, o paciente precisa estar em jejum; há casos em que não é necessária a internação. Mas, em casos mais severos, como a ginecomastia de terceiro grau, a internação pré-operatória poderá ser necessária.
  • Pós-operatório: recomenda-se de 1 a 2 duas semanas de repouso de atividades diárias; o pós-operatório é bastante tranquilo.
As seguintes cirurgias podem ser solicitadas pelo especialista:
  • Lipoaspiração: é indicada para casos nos quais há acúmulo de gordura (pseudoginecomastia), utiliza-se esta técnica com anestesia local tumenescente. Geralmente, a recuperação é rápida e não há sangramentos.
  • Remoção cirúrgica: quando há glândula mamária tem um aumento anormal, a lipoaspiração não é suficiente para reduzir seu tamanho. Assim, é feito um corte na mama para a retirada da glândula. Em alguns casos, os dois métodos são utilizados em conjunto (lipo+cirurgia).
  • Mamoplastia redutora: utilizada para casos graves a severos, neste, além da cirurgia de remoção de gordura e glândula, também se reduz a pele que está sobrando.

Medicamentos

Entre o tratamento medicamentoso, poderão ser indicados os seguintes medicamentos pelo médico:

  • – Tamoxifeno ou Nolvadex (antiestrogeno): para a ginecomastia puberal e também a ginecomastia idiopática. Administra-se nas dosagens de 10 a 40 mg/dia durante 3 e 6 meses. Alguns estudos relacionam o uso deste remédio ao aparecimento de câncer do fígado, assim como câncer uterino em mulheres que utilizaram por um longo período.
Importante! 
Muitos dos usuários de anabolizantes esteróides (AEs) colocam ao final dos ciclos de anabolizantes o Tamoxifeno, devido à sua ação de antagonista de estrógenos, que faz bloquear os receptores de estrógenos. Este remédio é usado principalmente no tratamento de câncer de mama em mulheres.
Em uma pesquisa na cidade de Braunstein, na Dinamarca, foram estudados os efeitos do Tamoxifeno na diminuição de quadros de ginecomastia. Foram administrados 20/mg ao dia do remédio, durante 3 meses e foi possível verificar uma melhora substancial do quadro, mas não o seu total desaparecimento.
Atenção! 
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas nesse site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.

Grupos e fatores de risco

A ginecomastia acomete cerca de 30% dos homens. Porém, alguns fatores podem desencadear a doença:
  • Uso de anabolizantes, principalmente quando são utilizados para fins somente estéticos. Estima-se que mais de 50% das pessoas que fazem uso de anabolizantes apresentam algum tipo de disfunção hormonal.
  • Consumo de soja texturizada (não a proteína), pois ela possui fitoestrógenos, substâncias que simulam o estrógeno no corpo.

Complicações/Prognóstico

As complicações da ginecomastia são referentes ao procedimento cirúrgico, que poderão ser:
  • Cicatrizes desfavoráveis.
  • Sangramento (hematoma).
  • Infecção.
  • Má cicatrização.
  • Alterações de sensibilidade na mama ou no mamilo, podendo ser temporárias ou permanentes.
  • Se a lipoaspiração é utilizada, riscos adicionais incluem contornos irregulares, flacidez residual da pele, pigmentação irregular, acúmulo de líquido (seroma).
  • Riscos anestésicos.
  • Contorno e forma irregulares.
  • Alterações da pigmentação, inchaço e hematomas.
  • Danos em estruturas mais profundas tais como nervos, vasos sanguíneos, músculos e pulmões, podendo ocorrer de forma temporária ou permanente.
  • Alergias à fita, materiais de sutura, colas, produtos derivados do sangue e medicamentos tópicos ou injetáveis.
  • Assimetria de mama.
  • Necrose do tecido adiposo.
  • Trombose venosa profunda, complicações cardíacas e pulmonares.
  • Dor, que pode perdurar.
  • Possibilidade de novo procedimento cirúrgico (retoque).

Como prevenir?

Entre os hábitos de prevenção da ginecomastia estão:


  • Não ingerir suplementos nutricionais que contenham androstenediol ou androstenediona, assim como quaisquer drogas para aumento da massa muscular.
  • Interromper o consumo de drogas, como a maconha.

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